O Deus das Escrituras tem um nome
O Deus Cristão, o Deus das Escrituras tem um nome, em hebraico: אֶהְיֶה אֲשֶׁר אֶהְיֶה, pronunciado "Ehyeh Asher Ehyeh". Em Êxodo 3:13-14, na sarça ardente quando Moisés perguntou Seu nome, foi isso que Deus respondeu dizendo, EU SOU O QUE SOU, este nome sagrado, na realidade, é um verbo, a forma causativa, indefinida, do verbo hebraico hawáh de onde se deriva Ehieh e por fim o tetragrama YHWH.
O panteísmo tem falhas fatais. Se tudo é Deus, então Deus é mau e bom, doença e saúde, morte e vida. Tal "Deus" faz tanto mal quanto bem, ou talvez ainda mais mal que bem, e não é mais do que a própria natureza, à qual nenhum pedido de ajuda pode ser feito. Orar para um deus panteísta seria orar a uma árvore ou a um vulcão, ao vento, ou a si próprio - obviamente a maior estupidez.
Os problemas do politeísmo são igualmente óbvios. Não há Deus real no controle, de modo que os diversos deuses fazem guerras, roubam as mulheres uns dos outros, e brigam continuamente entre si. Não há paz no céu e, conseqüente, não existe base para a paz na terra. O problema fundamental do politeísmo é diversidade sem unidade.
No outro extremo da escala está a crença em um Deus e que Ele é um ser único.
Esse conceito é crido não só por muçulmanos mas também, por causa de um mal-entendimento básico de suas próprias Escrituras, pelos judeus.
Logo Alá e Jeová, apesar de diferentes em outros aspectos, são vistos cada um respectivamente por muçulmanos e judeus como entidades únicas.
Um conceito semelhante também é crido por várias seitas pseudocristãs, tais como a Testemunhas de Jeová e o Mórmons, que rejeitam a doutrina da Trindade, e por vários grupos cristãos aberrantes que negam a divindade de Cristo.
A crença de que Deus é um ser único apresenta o problema oposto do politeísmo: unidade sem diversidade. Essa também é uma falha fatal.
O fato de que Deus deve compreender tanto a unidade quanto a diversidade é bem fácil de ver.
Por exemplo, Alá, sendo uma entidade única, pela própria definição seria um ser incompleto. Como uma entidade única completamente sozinha, Alá seria incapaz de experimentar o amor e a comunhão antes de criar os seres com quem compartilharia essas experiências. O mesmo é verdadeiro sobre o Jeová do entendimento imperfeito do judaísmo, assim como das Testemunhas de Jeová e de outras seitas aberrantes.
Contudo, a Bíblia deixa claro que em e por si próprio "Deus é amor" (1 João 4.8,16). Mas, o Deus do islamismo e do judaísmo não poderia amar em e por si próprio. Ele teria que criar outros seres para ter a experiência de amar ou de ser amado.
Mas consistentemente, de Gênesis até Apocalipse, a Bíblia apresenta um Deus que não precisou criar nenhum ser para experimentar amor e comunhão. Esse Deus é totalmente completo em si próprio, sendo Três Pessoas - Pai, Filho, e Espírito Santo - que são separadas e distintas mas ao mesmo tempo, eternamente, um Deus. Eles amavam e tinham comunhão um com o outro e se aconselhavam juntos antes do universo, dos anjos ou da humanidade serem criados. Até o Antigo Testamento reconhecido pelos judeus declara isso.
"Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança..." (Gênesis 1.26); e novamente: "Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem" (Gênesis 11.7). Quem são esses nós e a quem Deus está falando se Deus é uma entidade única? Por que Deus diz: "Eis que o homem se tornou como um de nós" (Gênesis 3.22)? Além disso, se Deus é um ser único, então por que a palavra hebraica Elohim é usada para Deus? Elohim é um substantivo plural que literalmente significa "Deuses".
A heresia de que Deus é uma entidade única e não três Pessoas que existem eternamente em um Deus, foi introduzida pela primeira vez na igreja primitiva por volta de 220 d.C. por um teólogo líbio chamado Sabélio. É claro que ele teve problemas ao tentar juntar a linguagem bíblica a respeito do Pai, do Filho e do Espírito Santo sem reconhecer a natureza triuna de Deus.
Sabélio afirmou que Deus existia como um Ser único que Se manifestou em três atividades, modos, ou aspectos: como Pai na criação, como Filho na redenção, e como Espírito Santo na profecia e santificação. Esse conceito foi condenado como heresia pela grande maioria dos líderes cristãos e tem sido considerado assim desde então, exceto entre grupos aberrantes, tais como os Testemunhas de Jeová.
Ignoram eles o que Jesus disse: "O Pai ama ao Filho, e todas as cousas tem confiado às suas mãos" (João 3.35), e novamente em João 5.20: Porque o Pai ama ao Filho.... Logo, o Deus da Bíblia verdadeiramente é amor, não só pela humanidade mas acima de tudo entre os três Membros da Trindade. E eles devem ser três Seres pessoais. Não tem sentido sugerir que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são simples funções, ou títulos, ou modos em que Deus Se manifestou.
Funções, ou títulos, ou modos não amam, não consultam e não têm comunhão uns com os outros. Não só Jesus Cristo, o Filho, é apresentado como uma Pessoa, mas o Pai e o Espírito Santo são apresentados no Novo Testamento como igualmente pessoais.
O Antigo Testamento concorda. Por exemplo, considere o seguinte:
Note no texto acima, que Aquele que está falando por meio de Isaías o profeta refere-se a si mesmo como "o primeiro e também o último" e Aquele que criou todas as coisas (v. 13), de modo que Ele deve ser Deus. Mas na mesma passagem Ele fala de dois Outros, que também devem ser Deus: "o Senhor Deus... e o seu Espírito..." (v. 16). Esses dois, que devem ser Deus, "me enviaram'", diz Aquele que fala, que também deve ser Deus. O Novo Testamento explica essa passagem, para a qual o judaísmo não tem explicação: "O Pai enviou o Filho para ser o Salvador do mundo" (1 João 4.14).
Em Mateus 22.41-46 Jesus apresentou uma passagem semelhante aos fariseus: "Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-se à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés" (Salmo 110.1). Em referência a esse versículo e em resposta a sua afirmação de que o Messias era o filho de Davi, Jesus perguntou aos rabinos: "Se Davi, pois, lhe chama Senhor, como é ele seu filho?" Os fariseus ficaram sem palavras. Como é que o Messias poderia ser o Senhor de Davi se Ele não era Deus?
E Yahweh também não ignora os deuses de outras religiões. Ele denuncia a todos como impostores que, na verdade, representam Satanás e os seus demônios: "Sacrifícios ofereceram aos demônios, não a Deus" (Deuteronômio 32.17). O Novo Testamento está de acordo: "As cousas que eles [não-judeus] sacrificam [a seus deuses], é a demônios que as sacrificam" (1 Coríntios 10.20).
O cristianismo bíblico está de um lado dum abismo teológico, contra todas as outras religiões do outro lado. A própria alma do cristianismo é a afirmação de que Jesus Cristo está absolutamente sozinho, sem rival, na Sua vida perfeita e sem pecado, Sua morte pelos nossos pecados. Sua ressurreição e Sua volta.
Em Jesus Cristo nós encontramos a grande diferença entre todos os deuses e o Deus da Bíblia. Ele não fica alheio ao nosso sofrimento, mas na verdade entrou nele, tornando-se homem, sofrendo a crucificação nas mãos de Suas criaturas e morrendo em seu lugar para salvá-las do castigo que a Sua própria justiça exigia pelo pecado delas.
A promessa da segunda vinda de Cristo apresenta outro aspecto singular do cristianismo, que o separa de todas as outras religiões do mundo por um abismo que não pode ser atravessado por qualquer truque ecumênico.
Maomé jamais prometeu que voltaria, nem Buda ou qualquer outro líder religioso. Apenas Cristo se atreveu a fazer essa promessa. E tal afirmação feita por qualquer outra pessoa além de Cristo não iria receber nenhuma credibilidade, porque os restos mortais de todos os fundadores das religiões mundiais ocupam sepulturas. Eles permanecerão ali até o julgamento final.
Somente Cristo deixou para trás uma sepultura vazia. Esse fato incontestável, é razão suficiente para aceitar a Sua declaração de divindade e levar a sério Sua afirmação de que retornaria a esse mundo em poder e glória para executar o julgamento sobre os Seus inimigos.
A afirmação singular de Cristo "Eu sou o caminho, a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14.6), é a mais forte possível rejeição de todas as outras religiões, seitas e heresias como falsas e a maior prova de que Ele é Deus!
Logo YHWH não significa apenas alguém que é, mas Aquele auto-existente que é em e por si próprio, aquele que Faz que Venha a Ser ou Mostrar Ser. Alguém que é a fonte de todo ser, a causa de tudo que vem a ser, alguém que em si mesmo de nada depende mas tudo depende dele para ser, alguém que é necessário, sendo todo o resto contingente que deriva existência dele. Este nome evidência transcendência absoluta. Em si mesmo YHWH, está além de todas as predicações ou atributos de linguagem. Ele é a fonte e o fundamento de todas as possibilidades de enunciação e portanto está além de todas as descrições que podemos imaginar ou conceber em nossa mente.
Tradicionalmente pronunciamos esse nome como Jeová, ou Yahweh (ou Javé).
Deus disse a Moisés: "Eu sou o Senhor.
Apareci a Abraão, a Isaac e a Jacó como o Deus todo-poderoso, mas não me dei a conhecer a eles pelo meu nome de Javé.
Êxodo 6:2,3
Analisando conceitos
Unidade e Diversidade
Há dois conceitos gerais de Deus:
- Panteísmo/naturalismo, que o próprio universo é Deus; e
- Supernaturalismo, que o Criador está separado e é distinto de Sua criação.
Dentro do segundo conceito estão mais duas maneiras de entender Deus:
- Politeísmo, onde existem muitos deuses; e
- Monoteísmo, que existe apenas um Deus verdadeiro.
O próprio monoteísmo está dividido em dois conceitos rivais de Deus:
- Que Deus é uma única pessoa; e
- Que Deus sempre existiu em três Pessoas (não três Deuses diferentes, mas três pessoas que são separadas e distintas num só ser).
O panteísmo tem falhas fatais. Se tudo é Deus, então Deus é mau e bom, doença e saúde, morte e vida. Tal "Deus" faz tanto mal quanto bem, ou talvez ainda mais mal que bem, e não é mais do que a própria natureza, à qual nenhum pedido de ajuda pode ser feito. Orar para um deus panteísta seria orar a uma árvore ou a um vulcão, ao vento, ou a si próprio - obviamente a maior estupidez.
Os problemas do politeísmo são igualmente óbvios. Não há Deus real no controle, de modo que os diversos deuses fazem guerras, roubam as mulheres uns dos outros, e brigam continuamente entre si. Não há paz no céu e, conseqüente, não existe base para a paz na terra. O problema fundamental do politeísmo é diversidade sem unidade.
No outro extremo da escala está a crença em um Deus e que Ele é um ser único.
Esse conceito é crido não só por muçulmanos mas também, por causa de um mal-entendimento básico de suas próprias Escrituras, pelos judeus.
Logo Alá e Jeová, apesar de diferentes em outros aspectos, são vistos cada um respectivamente por muçulmanos e judeus como entidades únicas.
Um conceito semelhante também é crido por várias seitas pseudocristãs, tais como a Testemunhas de Jeová e o Mórmons, que rejeitam a doutrina da Trindade, e por vários grupos cristãos aberrantes que negam a divindade de Cristo.
A crença de que Deus é um ser único apresenta o problema oposto do politeísmo: unidade sem diversidade. Essa também é uma falha fatal.
O fato de que Deus deve compreender tanto a unidade quanto a diversidade é bem fácil de ver.
Por exemplo, Alá, sendo uma entidade única, pela própria definição seria um ser incompleto. Como uma entidade única completamente sozinha, Alá seria incapaz de experimentar o amor e a comunhão antes de criar os seres com quem compartilharia essas experiências. O mesmo é verdadeiro sobre o Jeová do entendimento imperfeito do judaísmo, assim como das Testemunhas de Jeová e de outras seitas aberrantes.
Contudo, a Bíblia deixa claro que em e por si próprio "Deus é amor" (1 João 4.8,16). Mas, o Deus do islamismo e do judaísmo não poderia amar em e por si próprio. Ele teria que criar outros seres para ter a experiência de amar ou de ser amado.
Mas consistentemente, de Gênesis até Apocalipse, a Bíblia apresenta um Deus que não precisou criar nenhum ser para experimentar amor e comunhão. Esse Deus é totalmente completo em si próprio, sendo Três Pessoas - Pai, Filho, e Espírito Santo - que são separadas e distintas mas ao mesmo tempo, eternamente, um Deus. Eles amavam e tinham comunhão um com o outro e se aconselhavam juntos antes do universo, dos anjos ou da humanidade serem criados. Até o Antigo Testamento reconhecido pelos judeus declara isso.
Diversidade na Unidade
Moisés revelou o relacionamento íntimo da Divindade quando escreveu:"Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança..." (Gênesis 1.26); e novamente: "Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem" (Gênesis 11.7). Quem são esses nós e a quem Deus está falando se Deus é uma entidade única? Por que Deus diz: "Eis que o homem se tornou como um de nós" (Gênesis 3.22)? Além disso, se Deus é um ser único, então por que a palavra hebraica Elohim é usada para Deus? Elohim é um substantivo plural que literalmente significa "Deuses".
Somos confrontados com outra questão: já que Elohim é plural, por que tanto judeus quanto cristãos creem em um Deus, não em Deuses? E por que a Bíblia em toda língua traduz Elohim, um substantivo hebraico plural, como Deus e não Deuses? O unitarianismo, é claro, não tem resposta para tais questões; na verdade, nem se atreve a perguntá-las.
A resposta se encontra na língua hebraica antiga. Por todo o Antigo Testamento hebraico, quase sempre encontramos uma anomalia estranha de um verbo singular e um pronome singular sendo usado com Elohim, um substantivo plural. Na sarça ardente, por exemplo, foi Elohim (Deuses) que falou com Moisés e não disse, "Nós somos o que somos", mas "EU SOU O QUE SOU" (Êxodo 3.14).
Ninguém pode escapar do fato de que por toda Bíblia, e tão claramente no Antigo quanto no Novo Testamento, Deus é apresentado como uma pluralidade e mesmo assim como um ser único, tendo tanto diversidade quanto unidade. Esse conceito de Deus é singular entre todas as religiões do mundo!
A mesma anomalia é apresentada no Shema. A famosa confissão de Israel da unidade de Deus também é, ao mesmo tempo, uma declaração clara e inegável de Sua pluralidade:
"Ouve, Israel, o Senhor [Yahweh/Jeová] nosso Deus [Elohim] é o único [echad] Senhor [Yahweh/Jeová]" (Deuteronômio 6.4; cf. Marcos 12.29). Aí está aquele substantivo plural, Elohim/Deuses, bem no meio da declaração da unidade de Deus! Como pode ser isso? Deve-se entender que a palavra hebraica para "único" (echad) não indica singularidade, mas uma união de vários elementos que se tornam um.
Por exemplo, echad é usado em Gênesis 2.24, quando o homem e a mulher se tornam uma carne; em Êxodo 36.13, quando com suas várias partes "o tabernáculo veio a ser um todo"; em 2 Samuel 2.25, quando muitos soldados foram "cerrados em uma tropa"; e em Ezequiel 37.17, quando duas varas se tornaram "apenas uma".
A resposta se encontra na língua hebraica antiga. Por todo o Antigo Testamento hebraico, quase sempre encontramos uma anomalia estranha de um verbo singular e um pronome singular sendo usado com Elohim, um substantivo plural. Na sarça ardente, por exemplo, foi Elohim (Deuses) que falou com Moisés e não disse, "Nós somos o que somos", mas "EU SOU O QUE SOU" (Êxodo 3.14).
Ninguém pode escapar do fato de que por toda Bíblia, e tão claramente no Antigo quanto no Novo Testamento, Deus é apresentado como uma pluralidade e mesmo assim como um ser único, tendo tanto diversidade quanto unidade. Esse conceito de Deus é singular entre todas as religiões do mundo!
A mesma anomalia é apresentada no Shema. A famosa confissão de Israel da unidade de Deus também é, ao mesmo tempo, uma declaração clara e inegável de Sua pluralidade:
"Ouve, Israel, o Senhor [Yahweh/Jeová] nosso Deus [Elohim] é o único [echad] Senhor [Yahweh/Jeová]" (Deuteronômio 6.4; cf. Marcos 12.29). Aí está aquele substantivo plural, Elohim/Deuses, bem no meio da declaração da unidade de Deus! Como pode ser isso? Deve-se entender que a palavra hebraica para "único" (echad) não indica singularidade, mas uma união de vários elementos que se tornam um.
Por exemplo, echad é usado em Gênesis 2.24, quando o homem e a mulher se tornam uma carne; em Êxodo 36.13, quando com suas várias partes "o tabernáculo veio a ser um todo"; em 2 Samuel 2.25, quando muitos soldados foram "cerrados em uma tropa"; e em Ezequiel 37.17, quando duas varas se tornaram "apenas uma".
Trindade x Unitarianismo
O unitarianismo não tem explicação para essa constante apresentação da pluralidade em singularidade de Deus, não só no Novo Testamento mas também por todo o Antigo Testamento. Somente o trinitarianismo pode explicá-lo. A própria palavra "trindade" não ocorre na Bíblia, mas o conceito está claramente ali e não pode ser descartado. Na verdade, esse conceito de um Deus triuno é a única explicação possível para a unidade e diversidade que possibilita o amor e a comunhão entre a Trindade.A heresia de que Deus é uma entidade única e não três Pessoas que existem eternamente em um Deus, foi introduzida pela primeira vez na igreja primitiva por volta de 220 d.C. por um teólogo líbio chamado Sabélio. É claro que ele teve problemas ao tentar juntar a linguagem bíblica a respeito do Pai, do Filho e do Espírito Santo sem reconhecer a natureza triuna de Deus.
Sabélio afirmou que Deus existia como um Ser único que Se manifestou em três atividades, modos, ou aspectos: como Pai na criação, como Filho na redenção, e como Espírito Santo na profecia e santificação. Esse conceito foi condenado como heresia pela grande maioria dos líderes cristãos e tem sido considerado assim desde então, exceto entre grupos aberrantes, tais como os Testemunhas de Jeová.
Ignoram eles o que Jesus disse: "O Pai ama ao Filho, e todas as cousas tem confiado às suas mãos" (João 3.35), e novamente em João 5.20: Porque o Pai ama ao Filho.... Logo, o Deus da Bíblia verdadeiramente é amor, não só pela humanidade mas acima de tudo entre os três Membros da Trindade. E eles devem ser três Seres pessoais. Não tem sentido sugerir que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são simples funções, ou títulos, ou modos em que Deus Se manifestou.
Funções, ou títulos, ou modos não amam, não consultam e não têm comunhão uns com os outros. Não só Jesus Cristo, o Filho, é apresentado como uma Pessoa, mas o Pai e o Espírito Santo são apresentados no Novo Testamento como igualmente pessoais.
O Antigo Testamento concorda. Por exemplo, considere o seguinte:
"Dá-me ouvidos, ó Jacó, e tu, ó Israel, a quem chamei; eu sou o mesmo, sou o primeiro, e também o último. Também a minha mão fundou a terra, e a minha destra estendeu os céus... Eu, eu tenho falado... Chegai-vos a mim, ouvi isto: Não falei em segredo desde o princípio; desde o tempo em que isso vem acontecendo tenho estado lá. Agora o Senhor Deus me enviou a mim e o seu Espírito"
(Isaías 48.12-13,15-16).
Note no texto acima, que Aquele que está falando por meio de Isaías o profeta refere-se a si mesmo como "o primeiro e também o último" e Aquele que criou todas as coisas (v. 13), de modo que Ele deve ser Deus. Mas na mesma passagem Ele fala de dois Outros, que também devem ser Deus: "o Senhor Deus... e o seu Espírito..." (v. 16). Esses dois, que devem ser Deus, "me enviaram'", diz Aquele que fala, que também deve ser Deus. O Novo Testamento explica essa passagem, para a qual o judaísmo não tem explicação: "O Pai enviou o Filho para ser o Salvador do mundo" (1 João 4.14).
Em Mateus 22.41-46 Jesus apresentou uma passagem semelhante aos fariseus: "Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-se à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés" (Salmo 110.1). Em referência a esse versículo e em resposta a sua afirmação de que o Messias era o filho de Davi, Jesus perguntou aos rabinos: "Se Davi, pois, lhe chama Senhor, como é ele seu filho?" Os fariseus ficaram sem palavras. Como é que o Messias poderia ser o Senhor de Davi se Ele não era Deus?
Conclusão
Sim, é um mistério como Deus pode existir em três Pessoas mas ser um Deus; mas também é um mistério que Deus não tenha começo e tenha criado tudo do nada.
É verdade que nenhum mortal pode explicar a Trindade; mas também ninguém pode explicar a alma ou o espírito ou a beleza ou justiça humanos.
O fato da Pessoa e do poder de Deus estarem além da compreensão humana não é razão suficiente para ser um ateu. E o fato de não podermos entender como o único Deus verdadeiro possa consistir de três Pessoas distintas também não serve como razão válida para rejeitar o que a Bíblia nos apresenta tão claramente desde Gênesis até Apocalipse.
A Bíblia declara que o universo revela a glória de Deus. Na verdade, ele reflete a Sua natureza triuna. Vemos isso, em primeiro lugar, no fato do UNIVERSO ter três partes. Ele consiste de espaço, matéria e tempo. Além disso, cada um desses divide-se em três. O espaço, por exemplo, é composto de comprimento, largura e altura, cada um separado e distinto por si mesmo, mas os três compondo um espaço unificado. Comprimento, largura e altura não são três espaços, nem são modos de manifestação do espaço, mas uma unidade de três dimensões que juntas compõem um espaço. Se linhas suficientes forem traçadas no comprimento, uma vai ocupar todo o espaço; o mesmo é verdadeiro na largura ou na altura. Cada um é separado e distinto dos outros, porém os três são um - assim como o Pai, o Filho, e o Espírito Santo são um Deus.
O tempo também é uma trindade. Considere seus elementos: passado, presente e futuro. Aqui novamente, cada um é separado e distinto, porém cada um é o inteiro e, juntos, eles compõem uma unidade que é um. Passado, presente e futuro não são três tempos. Cada um é todo o tempo. E tal como o Pai e o Espírito Santo são invisíveis, da mesma forma o futuro e o passado são invisíveis e o presente é visível. Poderíamos levar adiante a analogia, mas isso não é necessário. E nenhuma analogia é completa, especialmente se relacionada a Deus.
O Deus da Bíblia também afirma inequivocamente:
É verdade que nenhum mortal pode explicar a Trindade; mas também ninguém pode explicar a alma ou o espírito ou a beleza ou justiça humanos.
O fato da Pessoa e do poder de Deus estarem além da compreensão humana não é razão suficiente para ser um ateu. E o fato de não podermos entender como o único Deus verdadeiro possa consistir de três Pessoas distintas também não serve como razão válida para rejeitar o que a Bíblia nos apresenta tão claramente desde Gênesis até Apocalipse.
A Bíblia declara que o universo revela a glória de Deus. Na verdade, ele reflete a Sua natureza triuna. Vemos isso, em primeiro lugar, no fato do UNIVERSO ter três partes. Ele consiste de espaço, matéria e tempo. Além disso, cada um desses divide-se em três. O espaço, por exemplo, é composto de comprimento, largura e altura, cada um separado e distinto por si mesmo, mas os três compondo um espaço unificado. Comprimento, largura e altura não são três espaços, nem são modos de manifestação do espaço, mas uma unidade de três dimensões que juntas compõem um espaço. Se linhas suficientes forem traçadas no comprimento, uma vai ocupar todo o espaço; o mesmo é verdadeiro na largura ou na altura. Cada um é separado e distinto dos outros, porém os três são um - assim como o Pai, o Filho, e o Espírito Santo são um Deus.
O tempo também é uma trindade. Considere seus elementos: passado, presente e futuro. Aqui novamente, cada um é separado e distinto, porém cada um é o inteiro e, juntos, eles compõem uma unidade que é um. Passado, presente e futuro não são três tempos. Cada um é todo o tempo. E tal como o Pai e o Espírito Santo são invisíveis, da mesma forma o futuro e o passado são invisíveis e o presente é visível. Poderíamos levar adiante a analogia, mas isso não é necessário. E nenhuma analogia é completa, especialmente se relacionada a Deus.
O Deus da Bíblia também afirma inequivocamente:
"Antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há salvador" (Isaías 43.10-11).
O cristianismo bíblico está de um lado dum abismo teológico, contra todas as outras religiões do outro lado. A própria alma do cristianismo é a afirmação de que Jesus Cristo está absolutamente sozinho, sem rival, na Sua vida perfeita e sem pecado, Sua morte pelos nossos pecados. Sua ressurreição e Sua volta.
Em Jesus Cristo nós encontramos a grande diferença entre todos os deuses e o Deus da Bíblia. Ele não fica alheio ao nosso sofrimento, mas na verdade entrou nele, tornando-se homem, sofrendo a crucificação nas mãos de Suas criaturas e morrendo em seu lugar para salvá-las do castigo que a Sua própria justiça exigia pelo pecado delas.
A promessa da segunda vinda de Cristo apresenta outro aspecto singular do cristianismo, que o separa de todas as outras religiões do mundo por um abismo que não pode ser atravessado por qualquer truque ecumênico.
Maomé jamais prometeu que voltaria, nem Buda ou qualquer outro líder religioso. Apenas Cristo se atreveu a fazer essa promessa. E tal afirmação feita por qualquer outra pessoa além de Cristo não iria receber nenhuma credibilidade, porque os restos mortais de todos os fundadores das religiões mundiais ocupam sepulturas. Eles permanecerão ali até o julgamento final.
Somente Cristo deixou para trás uma sepultura vazia. Esse fato incontestável, é razão suficiente para aceitar a Sua declaração de divindade e levar a sério Sua afirmação de que retornaria a esse mundo em poder e glória para executar o julgamento sobre os Seus inimigos.
A afirmação singular de Cristo "Eu sou o caminho, a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14.6), é a mais forte possível rejeição de todas as outras religiões, seitas e heresias como falsas e a maior prova de que Ele é Deus!
Att: Elisson Freire
Parei aqui em seu site pois achei uma artigo falando sobre debates e o uso de falácias bem interessante. Mas agora me deparo com esse artigo, cheio de erros bíblicos, e é claro, cheio de falácias. Enfim, vou tentar fazer uma refutação rápida desse artigo, mostrando seus erros e suas falácias.
*O Deus Cristão, o Deus das Escrituras tem um nome, em hebraico: אֶהְיֶה אֲשֶׁר אֶהְיֶה, pronunciado "Ehyeh Asher Ehyeh"...EU SOU O QUE SOU"*.
Essa palavra não significa "EU SOU O QUE SOU", fazendo alusão Com João 8:58, antes significa "EU SEREI O QUE SEREI".
*"Mesmo assim, esse é o único conceito lógica e filosoficamente coerente possível de Deus*".
Falácia de petição de princípio: Parte da premissa que a Trindade é o único conceito correto, quando antes deveria prová-lo.
"Esse conceito é crido não só por muçulmanos mas também, por causa de um mal-entendimento básico de suas próprias Escrituras, pelos judeus"*
Judeus não tinham dificuldade de entender que Jeová se referia unicamente a uma pessoa, O Pai. Jesus refuta essa sua ideia em João 4:22-24 ao dizer que eles, os judeus adoravam o que conheciam sim, nas palavras "nós adoramos O QUE CONHECEMOS".
*Um conceito semelhante também é crido por várias seitas pseudocristãs, tais como a Testemunhas de Jeová...que rejeitam a doutrina da Trindade, e por vários grupos cristãos aberrantes que negam a divindade de Cristo*"
Falácia Ad Hominem desnecessária. O que seria um grupo cristão aberrante? Quem definiu que eles são aberrantes? Porque são aberrantes? só porque não creem que Cristo é Deus?
*"Mas, o Deus do islamismo e do judaísmo não poderia amar em e por si próprio. Ele teria que criar outros seres para ter a experiência de amar ou de ser amado"*
Deus é completo e não sente necessidades. Se nos criou, foi apenas pra nosso próprio benefício e para que pudéssemos conhece-lo, ama-lo e adora-lo. Dizer que Deus sozinho tinha necessidades de amor é afirmar que ele é incompleto.
*"Quem são esses nós e a quem Deus está falando se Deus é uma entidade única?"*
O termo "nós" é um plural e mostra a ideia de pelo menos duas pessoas conversando. Pode ser três, bem como quatro, cinco ou até um milhão.
Jeová poderia estar falando com ao anjos, por exemplo. O homem se tornou como um deles, ou acha que os anjos não sabem do bem e do mau?
Sobre o termo "façamos", novamente ele é interessante. Deus estava falando com seu Filho, Jesus, que foi usado como "o mestre de obras ou aluno" na criação (Prov 8:30). Além disso, Deus o convidou para fazer e não para criar. Existe uma diferença entre criar algo (como um projetista autor do projeto) e o que faz a obra (os mestres de obras e pedreiros).
Continuando a refutação...
"Além disso, se Deus é um ser único, então por que a palavra hebraica Elohim é usada para Deus? Elohim é um substantivo plural que literalmente significa "Deuses""
Sinto dizer que se entendermos que em nossas Bíblias quando vemos YHWH seja chamado de "Elohim", devamos ler no plural como "Deuses" e não como um superlativo ou plural de majestade, continuando a ver apenas um ser como sendo o "Deus" e em vez disso passarmos a enxergar que ali é mais do que uma única pessoa chamada "Deus", não tem pra onde correr, ainda será politeísmo, seja no hebraico, no árabe, no grego, no aramaico, francês, no inglês, no alemão ou no raio que o parta, deuses será sempre mais de um deus, só faltava agora os deuses que são um único deus!!
Se um triniteísta quer adorar a três Elohim/Deuses que formam um único Elohim/Deus composto, esses três deuses que são adorados como um deus não são diferente das Tríade de deuses que os pagãos tinham no Egito, na Babilônia, na Pérsia, na Índia, no Druidismo e etc, nessas terras eles também adoravam deuses em trio, como uma unidade, tomando os três como se fossem um deus, a isso chamavam de Tríade. Mas os hebreus eram, são e sempre foram diferentes, nunca intencionaram que sua termologia para seu Deus significassem mais do que apenas um Deus.
*"O unitarianismo, é claro, não tem resposta para tais questões; na verdade, nem se atreve a perguntá-las"*
Errado, como mostrado acima, a palavra "Elohim" é um plural majestático. Nem vou citar vários dicionários bíblicos que dizem isso senão vc vai dizer que estou usando a falácia popular. Mas quem te garante que vc não usa a mesma falácia ao dizer que Elohim explica a trindade?
*"Deve-se entender que a palavra hebraica para "único" (echad) não indica singularidade, mas uma união de vários elementos que se tornam um"*
Como refutação, cito Cantares 6.9: “Porém UMA é a minha pomba, a minha imaculada, a ÚNICA de sua mãe, e a mais querida daquela que a deu à luz …” .
Tanto a palavra “uma”, quanto a palavra “única” é tradução de אַחַת, uma forma feminina da palavra echad e como se poder perceber, não podemos requerer “unidade composta” nessa filha única, e, não se pode negar que apenas e somente uma é a amada que Salomão ali.
Outro versículo que mostra bem o engano do argumento que afirma ser Echad a palavra exata para designar uma “unidade composta” é Dt. 17.6 “Por boca de duas testemunhas, ou três testemunhas, será morto o que houver de morrer; por boca de UMA só testemunha não morrerá”.
Pela boca de uma só testemunha ninguém deveria ser condenado. “Uma só” ali é 1 echad e sem dúvidas, essa única testemunha não é uma composição de testemunhas; nem vários entes em uma só testemunha ou coisas do gênero.
Terminado a refutação...
*"A heresia de que Deus é uma entidade única e não três Pessoas que existem eternamente em um Deus, foi introduzida pela primeira vez na igreja primitiva por volta de 220 d.C. por um teólogo líbio chamado Sabélio"*
A "heresia" é ensinada muito antes por Paulo em 1 Cor 8:6, ao dizer que só o Pai é Deus. Ou por Jesus em João 17:3, ao dizer que o Pai "é o único Deus verdadeiro".
"*Esse conceito foi condenado como heresia pela grande maioria dos líderes cristãos e tem sido considerado assim desde então, exceto entre grupos aberrantes, tais como os Testemunhas de Jeová"*
Novamente um ad hominem desnecessário. Além disso, as TJs não creem no unicismo ensinado por Sabélio. Cremos em duas pessoas distintas, Pai e Filho. Não cremos que Deus são 3 maneiras que ele se apresentou. Antes Deus, em sentido superlativo, é somente o Pai Jeová, sendo Jesus filho de Jeová como pessoa distinta.
"*E o fato de não podermos entender como o único Deus verdadeiro possa consistir de três Pessoas distintas também não serve como razão válida para rejeitar o que a Bíblia nos apresenta tão claramente desde Gênesis até Apocalipse"*
Não rejeitamos a trindade porque não a entendemos (na verdade, ninguém a entende e declare ela ser um mistério). Antes é porque esse ensino não se encontra nas escrituras.
*"UNIVERSO ter três partes. Ele consiste de espaço, matéria e tempo"*
O universo é composto por muito mais coisas, sendo a energia apenas uma delas. Se for pra citar a criação pra refutar a trindade, eu posso citar, por exemplo, um elefante com 4 patas. Seria Deus uma quaternidade agora?
*"O tempo também é uma trindade. Considere seus elementos: passado, presente e futuro. Aqui novamente, cada um é separado e distinto, porém cada um é o inteiro e, juntos, eles compõem uma unidade que é um. Passado, presente e futuro não são três tempos. Cada um é todo o tempo"*
O tempo existe, ele é formado de passado, presente e futuro, mas é uma questão de soma. O Tempo em si é a soma de passado + presente + futuro, sendo assim o PASSADO NÃO É O TEMPO, o passado é apenas uma PARTE do tempo, o passado FAZ PARTE do Tempo mas não é o 100% do tempo.
A Trindade não é igual ao exemplo citado, na Trindade se diz que cada “pessoa” é “100% Deus” independemente das “outras”, já o presente não é “100% Tempo” de forma independente do futuro e do passado. A não ser que creiam num Deus fracionado dividido em 3 partes, onde cada pessoa é 1/3 e apenas a soma delas seria realmente Deus.
Não há como comparar o “tempo” com “pessoa”. Tempo é algo e pessoa é alguem. O que inviabiliza sua “ilustração”. Na verdade não ilustra, mas oferece uma analogia inexistente, a saber, engano.